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"Sangue Bom": Qual deve ser o destino de Amora?

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Heroína que foge aos padrões da mocinha tradicional, Amora, papel de Sophie Charlotte em "Sangue Bom", aos poucos foi ganhando cores de vilã, bem como a antipatia do público. Ela já aprontou de tudo para não perder o amor de Bento (Marco Pigossi) e o status que conquistou na sociedade como modelo rica e famosa. Trocou exame de DNA, tentou matar a irmã, inventou uma falsa gravidez, forjou um bazar e até tacou fogo em uma ONG. Ufa! Se antes poucos torciam por um desfrecho feliz para a it girl, hoje ninguém aceita que ela chegue impunemente ao fim dessa história. O último capítulo de "Sangue Bom" vai ao ar no próximo dia 1º, e os autores Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari já prometeram um remate "justo" e coerente com a personalidade de Amora. O público deseja toda a sorte de castigos para a protagonista que age como antagonista, desde ser presa, virar mulher-fruta até participar de um reality no melhor estilo "Kardashians". E você, que f

"Água Viva" ganha enquete e volta em setembro no Viva

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O canal Viva acaba de anunciar a novela que substituirá "Rainha da Sucata" na faixa da meia-noite. Trata-se de "Água Viva" (1980), grande sucesso de Gilberto Braga - com coautoria de Manoel Carlos -, que volta a ser exibida a partir do dia 30 de setembro. O título venceu a enquete promovida pelo canal pago, em seu portal na internet, onde competia com "A Indomada" (1997), "Fera Ferida" (1993) e "O Dono do Mundo" (1991) pela preferência do público. Após grande movimentação do público noveleiro nas redes sociais, "Água Viva" sagrou-se vitoriosa, com quase 42% dos votos. Curiosamente, "A Indomada", que muitos temiam ser a eleita, ficou em terceiro lugar, na frente apenas de "Fera Ferida". A trama de Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares, porém, não deve tardar a pintar na tela do Viva, provavelmente à tarde. Retratando um Rio de Janeiro ensolarado e bronzeado, “Água Viva” conta a história dos irmãos Miguel Fr

Nem cobras, nem lagartos, "O Cravo e a Rosa" é o próximo cartaz do "Vale a Pena Ver de Novo"

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Não será dessa vez que mataremos as saudades de Foguinho (Lázaro Ramos), Ellen (Taís Araújo) e Milu (Marília Pêra). Ao contrário do que foi divulgado por afiliadas da Globo, “Cobras & Lagartos” não será o próximo cartaz do “Vale a Pena Ver de Novo”. Não se sabe o motivo, mas a emissora deve ter declinado da ideia de reprisar a novela de João Emanuel Carneiro temendo retaliações do Ministério da Justiça, uma vez que essa trama é pontuada por sequências e diálogos considerados “inadequados” para exibição na faixa vespertina. Obviamente, a Globo sempre reedita as suas produções para serem apresentadas nesse horário, mas nesse caso, para atender às normas da classificação indicativa, a “tesoura” acabaria comprometendo o enredo. Seria essa realmente a razão? Agora que você já deu uma choradinha, vamos falar sobre o que vem por aí. Acontece que, uma vez mais, a Globo opta por re-reprisar uma novela em suas tardes. A eleita da vez é “O Cravo e a Rosa”, escrita por Walcyr Carrasco (se

"Cobras & Lagartos" volta dia 5 de agosto, substituindo "O Profeta"

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Um grande sucesso da faixa das 19h está de volta à telinha global. "Cobras & Lagartos", comédia romântica escrita por João Emanuel Carneiro e dirigida por Wolf Maya, é o próximo cartaz do "Vale a Pena Ver de Novo". A sua reprise sempre esteve entre as mais pedidas pelo público, que finalmente terá seu desejo atendido. Exibida entre abril e novembro de 2006, "Cobras & Lagartos" trouxe no elenco nomes como Mariana Ximenes, Carolina Dieckmann, Daniel de Oliveira, Lázaro Ramos, Taís Araújo, Marília Pêra, Francisco Cuoco, entre outros. Em cartaz a partir do dia 5 de agosto, em substituição à "O Profeta", de acordo com o site oficial da Globo Nordeste. ATUALIZAÇÃO: Nem cobras, nem lagartos, "O Cravo e a Rosa" é o próximo cartaz do "Vale a Pena Ver de Novo"

On & Off

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ON -  Giovanna Antonelli, por seu desempenho em “Salve Jorge”. Com talento e carisma para dar e vender, a atriz vem roubando lindamente a cena na novela das nove da Globo. Na pele da delegada linha dura Helô, Giovanna transita entre o drama e a comédia com competência e jogo de cintura ímpares. Bárbara! Aliás, a implacável Helô é o melhor personagem criado por Gloria Perez desta vez. A delegada tem uma esperteza acima da média, característica que acaba movimentando a trama e atiçando o interesse do público por novos desdobramentos. Ou seja, assim como aconteceu em “Sete Pecados” (2007) e “Três Irmãs” (2008), Giovanna Antonelli é o grande motivo para seguirmos acompanhando “Salve Jorge”. OFF -  O SBT, por deixar de reprisar as suas novelas. Em 2010, Silvio Santos tirou o “Cinema em Casa” do ar, pela enésima vez, e presenteou o público com uma espécie de “Vale a Pena Ver de Novo” duplo em suas tardes. A estratégia deu muito certo, tanto que logo a faixa virou uma sessão tripla. No

Abertura: "Anjo Mau" (1997)

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Voltando quinze anos no tempo, encontraremos “Anjo Mau” em seu último mês de exibição na faixa das seis da Globo. Uma reedição da novela de grande sucesso de Cassiano Gabus Mendes, levada ao ar no horário das sete em 1976. A nova “Anjo Mau” marcou a estreia de Maria Adelaide Amaral, ex-pupila do próprio Cassiano, como autora principal. Na expectativa pela estreia, em setembro de 1997, a novelista disse que a sua versão da história – mais incrementada – era “uma retomada do novelão de boa qualidade”. E foi realmente o que se viu na tela. Nice, a mocinha atípica interpretada anteriormente por uma Susana Vieira duas décadas mais jovem, caiu nas ótimas mãos de Gloria Pires, que vinha de um mau passo em sua carreira, “O Rei do Gado” (1996). A escalação aconteceu a partir de uma intercessão de Orlando Morais, marido da atriz, que aproveitou uma ida ao Projac para sugeriu à Carlos Marga, diretor artístico da produção, o nome da esposa para o papel. E assim aconteceu. Manga convenceu Glor

Especial: "O Profeta" (2006)

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Para escrever "O Profeta", folhetim calcado no sincretismo religioso, Ivani Ribeiro contou com a assessoria de um mentor espírita, um psiquiatra, um sacerdote católico e um orientador de candomblé. Com essa novela, exibida entre 1977 e 78 na faixa das 20h, a TV Tupi, que já tentava superar a crise financeira que lhe aniquilaria em pouco tempo, conseguiu abiscoitar bons pontos de audiência da Globo, então líder há quase uma década. O público comprou realmente o dramalhão protagonizado por Carlos Augusto Strazzer -- premiado como o melhor ator daquele ano --, atestando novamente o sucesso de uma novela com temática espírita, uma vez que “A Viagem” (1975), da mesma Ivani, também havia dado muito certo. Em sua bem-sucedida passagem pela Globo, Ivani refez várias de suas novelas, mas não teve a oportunidade de reeditar “O Profeta”. Na verdade, a ideia de um remake dessa obra só surgiu após o seu falecimento. No início dos anos 2000, as autoras Elisabeth Jhin e Angela Carneir